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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

E vão crescendo...

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Pequenita para nós, mas maior que todos os outros, de lenço amarelo e cara bolachuda, andava sempre à nossa volta a fazer perguntas. Queria saber tudo! Fazia uma expressão de quem não estava a perceber mas mesmo assim continuava a perguntar e não aceitava respostas a despachar. Não tinha paciência para os outros pequenos como ela. Os grandes é que lhe faziam brilhar os olhos... e os grandes lá iam respondendo a ver se ela se cansava de perguntar. E vinha de novo, como quem sabe que o mundo tem tanto por descobrir! Faz 16 anos hoje, a nossa pequenita. Cresceu e tornou-se uma mulher linda, que acredita tanto, e que continua a fazer perguntas. Mas já tem tantas respostas! E agora é ela que vai dizendo a quem quer ouvir coisas bonitas do mundo que descobriu. Os olhos, esses, continuam a brilhar. (Parabéns, Maffy!)


Estávamos todos sentados no chão, naquele primeiro dia. Eu tinha ido a medo, conhecer aqueles meninos que não sabiam grande coisa de escutismo, que ainda não tinham uniforme, que queriam tanto aprender... Para eles era tudo novidade e era tão bom! Dava gosto fazer um jogo, ensinar uma canção nova. Ele sentou-se ao meu lado, num misto de ansiedade e coragem. Era um dos mais voluntariosos, estava sempre pronto para a brincadeira, tinha sempre uma palavra a dizer. E perguntou: "vieste para ficar?" E eu, que ía com todas as certezas para dizer que não, olhei aquela cara bonita emoldurada por um cabelo loiro, e não soube o que responder. Ele pediu com convicção: "fica connosco". E eu fiquei, até hoje. Ele, vai sendo escuteiro no mundo. (Parabéns, Pedro!)



Lembras-te daquele dia de sol? De rebolarmos na relva? Do tempo em que trocávamos telefonemas só para contar pequenas novidades? Dos abraços tão fortes que duravam eternidades? Da partilha de segredos? Da minha cabeça no teu colo? De descobrirmos pequenos refúgios? De percorrermos o mundo de mão dada? De estarmos sempre lá? De cantarmos alto as nossas músicas preferidas? Das mensagens boas logo pela manhã ou ao fim do dia? Das conversas em que perdíamos a noção do tempo? De tantos sorrisos, de tantas cores, formas e feitios, em tantos momentos? E de tudo o que eu não disse?
Eu lembro.

Uma boa surpresa



Os amigos reúnem-se para uma jogatana aos domingos à tarde e eu ainda não tinha dado o ar da minha graça. Por isso, rumei para a casa maravilha e lá me preparei para tentar perceber as regras que os geeks dos jogos de tabuleiro (nem há um site chamado assim!) tinham para me ensinar.

Tinha acabado de chegar um jogo novo e foi esse mesmo que jogámos, (maravilha, pensei eu) porque ainda está toda a gente a tentar perceber as regras. E, surpreendam-se, o Shadows over Camelot é mesmo giro!

Ao contrário de todos os outros em que cada um joga por si, neste jogo está toda a gente a lutar para o bem comum. O que é bom, porque impulsiona valores como a confiança no outro, a responsabilidade e o sacrifício pelo melhor da equipa, e dá a cada pessoa uma qualidade especial que pode ser crucial em alturas de aperto. Claro que há um traidor pelo meio, mas desse nem vale a pena falar... Não me vou estender em regras e para mais informações podem pesquisar aqui em português ou em triliões de sites que falam sobre o jogo.

Eu, que gosto muito de passear ao domingo à tarde, prefiro uma boa esplanada, ir até à praia ou apanhar ar por aí, fiquei rendida e acho que me apanharão mais vezes a fazer o papel de cavaleiro de Camelot. Mas não sempre, que o bom tempo é para aproveitar! Agora, se me dão licença, vou ali espreitar o livro de regras para ver se podemos ou não sair do castelo antes de acabar a demanda...

Desafio

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

  • O Homem Novo respeita a vida em todas as suas formas e manifestações.
  • O Homem Novo respeita e cuida do seu corpo.
  • O Homem Novo vive a vocação do amor como um dar-se mutuamente e partilhar uma mesma caminhada.
  • O Homem Novo sabe que os Homens se salvam em comunhão: a fraternidade, a solidariedade e a partilha são os caminhos da salvação.
  • O Homem Novo participa no desenvolvimento do mundo, na construção da Justiça e da Paz.
  • O Homem Novo coloca-se ao lado dos pobres, dos desprotegidos, dos marginalizados, das vítimas da violência e da injustiça.
  • O Homem Novo é livre e responsável, arriscando esses valores na busca de novos caminhos e soluções de futuro.
  • O Homem Novo está atento às conquistas da ciência e da técnica, vendo nelas instrumentos que pode utilizar com responsabilidade para um bem comum.
  • O Homem Novo vive o despojamento como exigência de liberdade e como um testemunho de caridade.
  • O Homem Novo prefere a liberdade de criar à escravidão de consumir.
  • O Homem Novo vive a vida como uma constante opção norteada da sua fé.
  • O Homem Novo é enfim, um Homem comprometido com estes valores, empenhando-os na sua vivência e em todos os momentos da sua vida.

Navegações



They bought a round for the sailor
And they heard his tale
Of a world that was so far away
And a song that we'd never heard
A song of a little bird
That fell in love with a whale

He said: you cannot live in the ocean
And she said to him:
You never can live in the sky
But the ocean is filled with tears
And the sea turns into a mirror
There's a whale in the moon when it's clear
And a bird on the tide

Oh, please don't cry
Let me dry your eyes
So tell me that you will wait for me
Hold me in your arms
I promise we never will part
I'll never sail back to the time
But I'll always pretend you're mine
Though I know we both must part
You can live in my heart

Tom Waits

D. Afonso Henriques

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Por que gosto de Portugal: Razão 1




Comecemos pelo início... Quem mais tem um rei que aos 13 anos se fez cavaleiro sem a ajuda de ninguém, bateu na mãe porque ela queria passar-se para os espanhóis e empurrou os mouros até aos algarves? Sem mais apoios, empunhou a espada de 15 kilos por aí afora, mandou os primos às urtigas e fez do rectângulo à beira mar plantado uma das nações mais antigas do mundo. De espírito empreendedor e um grande estratega, tantas voltas deu que conseguiu mesmo uma bula do Papa a dizer que, sim, senhor, ele é que tinha todo o apoio de Deus para governar o país! Ai, que orgulho!

Ufa!



Ainda bem que os especialistas dizem que os jornais não vão acabar! Fico mais descansada...

As minhas 1001 razões... (ou as que forem!)



O meu prof de Teoria e História da Imagem (há quanto tempo!), escreveu um blog com as 1001 razões para se gostar de Portugal e depois editou-o em livro (ou então foi ao contrário, não percebi muito bem).

Eu não estou a pensar escrever um livro, mas fiquei cá a matutar que realmente, apesar de tudo o que não gosto nele, eu adoro o meu país. Assim mesmo, ao contrário do amigo Xisco que quer ser apátrida, eu gosto muito de ser portuguesa e do que isso implica. Gosto de cantar o hino em pé e de mão no peito, e gosto da bandeira e do que ela significa, e gosto das 40.000 maneiras de fazer bacalhau, e gosto até do Galo de Barcelos (mas não digam a ninguém!)

Por isso, sempre que me lembrar e estiver com disposição para isso, vou fazer também a listinha das minhas razões para se gostar de Portugal... e dos portugueses, evidentemente!

E eu não sei quem te perdeu...

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
«Não partas nunca mais»

E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.

E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Pedro Abrunhosa



Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.

Eugénio de Andrade

Chove lá fora...



... e eu fico-me por aqui, no quentinho da família, a molhar as bolachas de canela no capuccino a ferver...

Hoje perdi-me...




... entre as estantes da

!

[e queria trazer tantos mais para casa...]

Cidade minha

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Aproveitei o dia maravilhoso de sol que fez hoje em Lisboa. De guarda-chuva e impermeável a tiracolo, mas feliz por serem apenas um peso a mais e não haver necessidade de lhes dar utilização.
Cheirava a castanhas assadas e a Avenida da Liberdade estava cheia de bolas azuis e brancas à espera do Natal. Palmilhei a Avenida e o Chiado, almocei na esplanada da pastelaria Benard', visitei o Museu da Água e acabei a ver o "Bonnie & Clide" na Cinemateca. E tanto ainda ficou por ver!

AMOR-TE




... porque a única morte é a morte do Amor.
Margarida Ruas, Directora do Museu d'Água
"O fotógrafo alemão Walter Schels e a jornalista Beate Lakotta acompanharam cerca de 24 doentes terminais nos seus últimos momentos de vida. Percorrendo diversos hospitais, onde durante semanas viveram de perto a dor de quem sabe que o fim está perto, surge a exposição Amor-te. Um conjunto de 44 fotografias, a preto e branco, fixam dois momentos de cada doente terminal: uma fotografia ainda em vida e outra logo após a morte.
Esta exposição obriga-nos a confrontar-nos com a dor de um final, com a nossa mortalidade. Se na velhice, esse confronto se torna menos doloroso, quando nos deparamos com a morte de uma criança de 17 meses, tudo é questionado. A última fotografia, já depois de mortos, é quase como um último suspiro que fica suspenso para sempre num espaço e tempo inomináveis. Uma exposição sobre a morte, cujo apelo é a vida.
Todos os visitantes da exposição Amor-te estão a contribuir para a AMARA – Associação pela Dignidade na Vida e na Morte, que tem como objectivo ajudar pessoas em fase terminal e os seus familiares."
in Agenda Cultural da Câmara Municipal de Lisboa
[Não imaginava as imagens tão grandes, quadrados enormes, a preto e branco, 2 a 2, à minha frente. Podia perceber todos os pormenores daqueles rostos, a expressão vazia, o sentimento de fim, alguns zangados, outros tristes, muitos com serenidade. Agora, conheço-lhes as histórias, imagino a angústia de se saberem perto do final, ainda a vontade de vida. Subo ao cimo do aqueduto e não posso deixar de apreciar melhor o sol que me faz fechar os olhos. Aqueles rostos ficarão gravados na minha memória. E ali, decidi. (a seu tempo contarei o quê...)]

Luz

domingo, 22 de outubro de 2006


























Lisboa, Chiado, 2006

Cá está ela!





[A Cila e a Marta mostraram os modelitos e eu escolhi: é verde, tem o desenho bonito do Projecto Crescer e é só minha! (também há laranja, em todos os tamanhos, e o pessoal de Sintra vai andar por aí a mostrá-las ao mundo! )]

Se eu não morresse, nunca!



"E se um dia, de repente, estivéssemos em Lisboa no séc. XIX, à tarde...

e se nos cruzássemos com um rapaz alto e loiro de nórdico, cumprindo o trajecto que sempre fazia a passo largo, esmeradamente vestido de fato azul de jaquetão de corte impecável aparentando um ar britânico que lhe era grato, e ia bem,

de resto, e se por um toque de magia...

encontrássemos uma tela invisível de Lisboa, pintada pelo olhar do poeta, sempre fascinado pela vida simples do campo

A cada traço, um pormenor de gente... de gesto, de vida."

encenação do grupo Chão de Oliva na Casa de Teatro de Sintra

O outro lado do mundo





Over the sea and far away
She's waiting like an Iceberg
Waiting to change,
But she's cold inside
She wants to be like
the water

All the muscles tighten in her face
Buries her soul in one embrace
They're one and the same
Just like water

Then the fire fades away
But most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're... the other side of the world
to me

On comes the panic light
Holding on with fingers
and feelings alike
But the time has come
To move along

Can you help me?
Can you let me go
And can you still love me
When you can't see me anymore

Then the fire fades away
most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that

You're... the other side of the world
To me.


KT Tunstall

A cores

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Amigo, precisa-se!*



"Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor... Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objectivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive."

Vinicius de Moraes
[* Não desfazendo os já existentes...]

Um fado, palavras minhas

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Palavras que disseste e já não dizes,
palavras como um sol que me queimava,
olhos loucos de um vento que soprava
em olhos que eram meus, e mais felizes.

Palavras que disseste e que diziam
segredos que eram lentas madrugadas,
promessas imperfeitas, murmuradas
enquanto os nossos beijos permitiam.

Palavras que dizias, sem sentido,
sem as quereres, mas só porque eram elas
que traziam a calma das estrelas
à noite que assomava ao meu ouvido...

Palavras que não dizes, nem são tuas,
que morreram, que em ti já não existem
- que são minhas, só minhas, pois persistem
na memória que arrasto pelas ruas.

Pedro Tamen

[Homenagem a Pedro Tamen pelos 50 anos de vida literária]

Vamos pôr as mãos na terra?



"Os mais de 10 mil milhões de euros que o sector agrícola (português) recebeu sob a forma de subsídios ao longo da última década não tiveram resultados visíveis ao nível do produto agrícola. (...)
O que se passa actualmente é que Portugal só consegue ser auto-suficiente no vinho, nos produtos hortícolas e no leite. No azeite, nas carnes, nas frutas, nas pescas e nos cereais estamos ainda muito dependentes das importações."

Vítor Andrade in Jornal Expresso de 14.10.06

Porque hoje me sinto um pardal...




why should I feel discouraged
and why should the shadows come
why should my heart feel lonely
and long for heaven and home

when Jesus is my portion
a constant friend is He
His eye is on the sparrow
and I know He watches over me

I sing because I'm happy
I sing because I'm free
His eye is on the sparrow

and I know He watches me

Hummmm!

quarta-feira, 18 de outubro de 2006


Lanchar na Pastelaria Versailles é como fazer uma viagem no tempo. Entre espelhos antigos, relógios de parede, colunas de pedra e inspirações de arte nova, um empregado de verde escuro e lacinho ao pescoço pergunta o que queremos tomar. Uma montra de ponta à ponta da sala enche-nos os olhos de delícias, bolos para todos os gostos, pãezinhos, croissants, bolachas, scones e tudo o mais.
Acompanhamos com um chá... e conversa boa pela tarde dentro. Fala-se de política, música, interesses, casas, aulas, cinema, novidades, Lisboa... sabe a bons-velhos-tempos. E a bons-novos-tempos. Para repetir. (Mas sem faltar a muitas aulas, ok?)

Deixa que EU te molde



"Umas vezes sentimo-nos acariciados, outras apertados; umas vezes vemo-nos quase prontos, outras amassados e sem forma; em certas alturas a obra toda faz sentido, noutras torna-se bastante incompreensível. Barro sempre seguro nas mãos firmes de um oleiro por entre as voltas da vida."
in O Príncipe e a Lavadeira

E eis que no meio da tempestade...

terça-feira, 17 de outubro de 2006


... alguém pincelou o nosso céu de cores. Parece que, afinal, sempre há festa lá em cima.

O Senhor é meu pastor, nada me faltará.



O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo me enchem de confiança.

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça,
e o meu cálice transborda.

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.

Bina, de gargalhada cheia, quente por dentro e fazedora de comunidade. Imagino-te contente, a fazer a sopa para a festa lá no Céu. Sentiremos a tua falta.]

Já não há canções de amor?





[É de madrugada e o John acompanha-me na contagem das horas em que dou voltas na cama e não consigo adormecer. Pelos vistos, as músicas dele têm sido a banda sonora de muita gente nos últimos tempos... porque ainda gostamos de homens que sabem dizer as palavras certas, verdade, meninas?]

Shhhh!

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Estou a traçar o meu próprio caminho.

Um mundo por conhecer





"Ora aqui está uma coisa engraçada para fazer!", pensei eu, que já andei por aí a passear por esse mundo afora... Afinal o resultado foi: "visited 10 countries (4%)" e uma manchita encarnada no meio do meu mapa.

96% é muito mundo por descobrir!

Façam também o vosso mapa personalizado aqui e fica já o convite a quem o quiser agarrar: vamos pintar o nosso mundo de vermelho?

Levanta-te!

domingo, 15 de outubro de 2006

Retratos



"I penetrate into the depths of my subjects without their knowing it, and capture them whole."
Maurice de La Tour

Acaba hoje a exposição "Grandes Mestres da Pintura Europeia" e eu já andava a adiar há tanto tempo que não quis deixar de espreitar uma colecção que vai andar por aí a viajar durante 26 anos e que está em Lisboa desde Maio.

Gosto particularmente do estilo inconfundível da escola holandesa, mas a minha pintura preferida é mesmo a de uma mãe a alimentar o seu filho, de Maurice Quentin de La Tour, (que não consegui encontrar na net). Existe um quadro de La Tour no museu da Gulbenkian, o Retrato de Duval de l'Épinoy, que já me tinha chamado a atenção, mas este era mesmo especial. Percebia-se a ternura daquela mãe a pegar no seu bebé, e atrevo-me a dizer que também se percebia a ternura com que o pintor a retratou. De La Tour é conhecido por ser considerado o inventor do retrato psicológico e por pintar a pastel, numa técnica única que consegue captar para a tela o sentimento de quem está a ser retratado.

Gosto de ficar parada a perceber as linhas do lápis a formar a figura, os olhos, a boca, a expressão, as mãos, as vestimentas, aqueles pormenores tão particulares que nos falham à primeira vista. É engraçado pensar que ainda sentimos o sorriso daquelas pessoas a olhar para nós, 200 anos depois de terem desaparecido.

Vejo o auto-retrato do pintor e imagino-o meio tonto, a fazer perguntas caricatas àquela gente importante para lhes apanhar as expressões mais genuínas. Talvez por isso tenha morrido com uma doença do foro psicológico, por ter tentado entrar na cabeça dos outros que pintava... mas a mim apetece-me gente assim, que procura dentro de nós aquele qualquer coisa de especial para ficarmos com a melhor expressão na fotografia.

P'ra rir!



A crise já acabou e ninguém me disse nada?

E se...



... me cantasses a canção do bandido?

Regresso às Origens

sábado, 14 de outubro de 2006



[Porque queremos continuar a ser o sonho de B.P., porque o escutismo faz 100 anos, porque sou outra pessoa por ter decidido fazer deste o meu lema de vida e porque este filme está lindo, aqui fica um bom prenúncio do que vai ser este ano maravilhoso]

Para as mulheres da minha vida



There's godlike
And warlike
And strong
Like only some show
And there's sad like
And madlike
And had
Like we know
But by my life be I spirit
And by my heart be I woman
And by my eyes be I open
And by my hands be I whole


They say slowly
Brings the least shock
But no matter how slow I walk
There are traces
Empty spaces
And doors and doors of locks
But by my life be I spirit
And by my heart be I woman
And by my eyes be I open
And by my hands be I whole

Ferron

[Esta é uma das músicas mais bonitas que ouvi nos últimos tempos. Pena que não a encontre em lado algum. Pesquisarei melhor. Fica a letra, para as mulheres fortes, fantásticas, corajosas, amigas, presentes, da minha vida]

Neste cantinho à beira mar plantado

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

"Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia. Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.

E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.

E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).

Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.

Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagensdas auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive – Portugal.

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.

E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia. Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos – e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.

Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?"

Nicolau Santos, (Director-adjunto do Jornal Expresso) in Revista Exportar

A ver na Biblioteca Nacional

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

António é o meu nome

Resolvi andar na rua
com os olhos postos no chão.
Quem me quiser que me chame
ou que me toque com a mão.

Quando a angústia embaciar
de tédio os olhos vidrados,
olharei para os prédios altos,
para as telhas dos telhados.

Amador sem coisa amada,
aprendiz colegial.
Sou amador da existência,
não chego a profissional.

António Gedeão

Porque tenho de seguir a prescrição à regra...




... nos próximos dias estarei por aqui.

[Pois que fui ao oftalmologista por causa destas dores de cabeça que me têm dado água pelas barbas. Aproveitava e pedia uma receita para umas lentes e uns óculos novos. Ele trocou-me as voltas. Disse que não era uma boa candidata a lentes e que os meus óculos eram óptimos e me ficavam muito bem. As dores de cabeça? São do stress e da pressão de não arranjar trabalho. E aconselhou-me a ir passar 15 dias às Maldivas. Portanto...]

Abraços de graça!





"Sometimes, a hug is all what we need!"
Juan Mann
[Tudo começou há cerca de um ano quando este senhor, Juan Mann, achou que no Pitt Street Mall em Sydney, Austrália, as pessoas caminhavam com má cara e precisavam de algo que as animasse. Vai daí, começou a dar abraços a toda a gente, conhecidos e desconhecidos. Pouco tempo depois, e apesar de uma forte campanha de recolha de assinaturas para que se tornasse uma prática comum, o "Free Hugs" foi proibido pelas autoridades.
Shimon Moore, o vocalista da banda Sick Puppies, tinha sido abraçado por Mann numa das primeiras vezes, tendo ficado amigos. Moore decidiu fazer o filme acima, com a sua música All the Same para o animar e o filme tornou-se um sucesso tão grande que inspirou pessoas por todo o mundo a começar as suas próprias iniciativas de dar abraços de graça (eu já recebi! e asseguro que nos deixa sempre mais bem dispostos)]

É hoje?




























Lisboa, Praça da Figueira, 2006

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

As palavras têm magia.

Nem fogo nem gelo



There is not a river wide
Not a mountain high
And neither sin nor evil
Could change how I feel inside

Not all the strength of the ocean
Not all the heat from the sun
Though others have tried, I just can't deny
For me you are the one

But true love is priceless
For true love we pay a price
But there's nothing can keep me from loving you
Not fire, nor, not ice

Like the hero or the champion
You are the best, you're the best
Like religion or superstition
With you I am blessed

Now the river may grow wider
The mountains may reach past the sky
But whether or not you feel the same
My love shall never die

But true love is give and take
True love is sacrifice
But there's nothing can keep me from loving you
Not fire, nor, not ice

Ben Harper (a minha música preferida)

[convidaram-nos a entrar, serviram-nos café, puseram música, contaram histórias, fizeram perguntas, riram connosco, mostraram projectos, pediram para voltar. sempre de mão dada. felizes por estarem juntos. complementam-se, percebe-se assim que trocam meia dúzia de palavras. fazem-nos sonhar. e acreditar que é possível. qualquer que seja a idade, o que deixaram para trás e o que têm pela frente. porque agora seguem de mão dada. e dá gosto ver.]

Belgrado acolhe pela 1ª vez ciclo de cinema sobre Lisboa

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Hoje é dia de segredos

domingo, 8 de outubro de 2006

Todos os Domingos espreito o Post Secret.

Este blog norte-americano começou por ser uma brincadeira de partilha de segredos, mas hoje em dia tem acessos de todo o mundo e transformou-se também num site de inter-ajuda e de identificação de problemas comuns.

Os segredos são enviados em forma de postais feitos à mão e cada segredo pode ser um lamento, uma esperiência engraçada, um medo, uma crença, uma confissão, uma fantasia ou qualquer outra revelação, desde que seja verdade e nunca tenha sido partilhado antes.

As visitas no site ultrapassam os 46 milhões (!) e alguns postais foram já editados em livro. Os visitantes são convidados a partilhar o que sentem ao ver os segredos de outros ou um follow-up de postais que enviaram.

Proponho uma espreitadela... porque todos temos segredos... e é bom saber que não estamos sozinhos.

E é fogo...



Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela despenhada de sua órbita viva.

- Porém, tu sempre me incendeias.

Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti que me vem o fogo.

E em ti principiam o mar e o mundo.

- Para consagração da noite erguerei um violino, beijarei tuas mãos fecundas, e à madrugada darei minha voz confundida com a tua.

- Começa o tempo onde se une a vida à nossa vida breve.

Devo murmurar cada coisa do mundo até que sejas o incêndio da minha voz.

Por isso é que estamos morrendo na boca um do outro.

Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo eu morrerei contigo.

adaptação livre, à minha maneira, do poema O Amor em visita, de Herberto Helder

Baixa com novos túneis e Terreiro do Paço sem carros

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

"O projecto de revitalização da Baixa Chiado foi distribuído ao executivo da Câmara de Lisboa, uma oportunidade para conhecer mais alguns detalhes e ouvir as primeiras críticas da oposição.
O projecto, que pretende criar na Baixa um centro cultural, comercial, turístico, político e económico, irá retirar o trânsito da Praça do Comércio, constituir uma Circular das Colinas, que inclui novos túneis, e criar escadas rolantes até ao Castelo de São Jorge."

in Jornal Destak de 04/10/06
[Adoro a zona da Baixa e do Chiado em Lisboa. Diz-se que estas alterações vão trazer melhorias a vários níveis, com novos postos de trabalho e um dinamismo que irá equiparar Lisboa a outras grandes cidades europeias. Sou a favor da evolução, mas espero para ver... que não aconteça o pior...]

Ninguém canta assim!





[Faz hoje 7 anos que Amália faleceu. E ninguém nunca cantará fado como ela.]

No topo!

quinta-feira, 5 de outubro de 2006



O Atlântico não estava cheio mas isso não fez qualquer diferença na hora de Ben Harper e os The Inocent Criminals levarem o público ao rubro. Prometiam um grande espectáculo, em honra de todos os fãs portugueses que os acompanham com avidez, e foi isso mesmo que fizeram durante quase 3 (!) horas. Em troca, receberam uma sala cheia de gente aos saltos, a cantar em uníssono e a fazer deste concerto uma grande festa.

O mote era o novo álbum "Both sides of the gun", mas muitas músicas foram revisitadas. "Forever", "Burn One Down", "Diamonds on the inside", "Amen Omen", "Steal my kisses" e tantas outras trouxeram a diversidade a que Ben já nos habituou, com uma mistura perfeita de rock, soul, blues, reaggae e todos os mais estilos musicais. Os músicos estavam e deram-nos o seu melhor e foram retribuídos com dedicação, já bem depois das luzes se acenderem. Foi um concerto único, mágico e por isso é que eu digo: Ben está, e estará sempre no topo! Grande noite!

Voltar




Yo adivino el parpadeo
de las luces que a lo lejos
van marcando mi retorno.

Son las mismas que alumbraron
con sus pálidos reflejos
hondas horas de dolor.

Y aunque no quise el regreso
siempre se vuelve
al primer amor.

La vieja calle
donde me cobijo
tuya es su vida
tuyo es su querer.

Bajo el burlón
mirar de las estrellas
que con indiferencia
hoy me ven volver.

Volver
con la frente marchita
las nieves del tiempo
platearon mi sien.

Sentir
que es un soplo la vida
que veinte años no es nada
que febril la mirada
errante en las sombras
te busca y te nombra.

Vivir
con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
que lloro otra vez.

Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida.

Tengo miedo de las noches
que pobladas de recuerdos
encadenen mi soñar.

Pero el viajero que huye
tarde o temprano
detiene su andar.

Y aunque el olvido
que todo destruye
haya matado mi vieja ilusión,

guardo escondida
una esperanza humilde
que es toda la fortuna
de mi corazón.

Volver
con la frente marchita
las nieves del tiempo
platearon mi sien.

Sentir
que es un soplo la vida
que veinte años no es nada
que febril la mirada
errante en las sombras
te busca y te nombra.

Vivir
con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
que lloro otra vez.

Um melhor caminho



I believe in a better way. I believe in a better way. I believe in a better way. I believe in a better way. I believe in a better way. I believe in a better way.

E porque mudança exige...

terça-feira, 3 de outubro de 2006


... visual renovado, entreguei-me por uma tarde inteira a estas mãos. Tive direito a lavagem, corte fashion, uma nova cor fantástica e um cabeleireiro só para mim (com amigos à mistura).

[novas fotos a postar assim que tirar uma que faça juz ao dom do meu amigo Mauro]

Mudam-se os tempos

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões

[À Dé, à Nês, ao Marco, à Marta, à Ritz, à Veri e a todos os que, apesar das ansiedades que mudar provoca, seguem em frente, estabelecem prioridades e perseguem sonhos. Porque a mudança só pode ser boa.]

E se fizéssemos o mesmo?



"Três igrejas anglicanas de York anunciaram a oferta de gelados nas celebrações de Domingo. (...) O reverendo David Casswell justificou a iniciativa dizendo que na fé, tal como nos gelados, é preciso conhecer para saber se se gosta ou não."

in Revista Sábado de 30.09.06

So I say... Thank you for the MUSIC!

domingo, 1 de outubro de 2006

I'm nothing special, in fact I'm a bit of a bore
If I tell a joke, you've probably heard it before
But I have a talent, a wonderful thing
Cause everyone listens when I start to sing
I'm so grateful and proud
All I want is to sing it out loud

So I say
Thank you for the music, the songs I'm singing
Thanks for all the joy they're bringing
Who can live without it, I ask in all honesty
What would life be? Without a song or a dance what are we?
So I say thank you for the music
For giving it to me

Mother says I was a dancer before I could walk
She says I began to sing long before I could talk
And I've often wondered, how did it all start?
Who found out that nothing can capture a heart
Like a melody can?
Well, however it was, I'm a fan

So I say
Thank you for the music, the songs I'm singing
Thanks for all the joy they're bringing
Who can live without it, I ask in all honesty
What would life be? Without a song or a dance what are we?
So I say thank you for the music
For giving it to me

[Hoje é Dia Mundial da Música e porque danço, canto, bato palmas, estalo os dedos, me emociono, trauteio, rio, sonho, vibro, abraço, escrevo, medito, bebo, converso, choro, sinto, penso, confesso, estudo, rezo e vivo ao som de uma banda sonora muitíssimo variada, agradeço a Deus, porque só Ele pode ter posto ao meu dispôr a alegria de tamanha invenção!]

Um mix do mundo





Para quem não tem qualquer jeito para fabricar seja o que for (como eu), a feira Mundo Mix é incontornável. A edição que acaba hoje tem lugar na Cidadela de Cascais (um sítio lindo só por si e que está prestes a ser renovado) e propõe uma diversidade de coisas tão bonitas que o difícil é mesmo escolher...

Eu fiquei rendida às t-shirts das Mãos de Fada, às pregadeiras da Licínia, aos colares da Céu B. e às malas da Catarina, mas muito mais havia por explorar. Tivesse eu os bolsos cheios!

Aprendi-o de Ti



"Creio que o Amor é o único bem pelo qual vale a pena dar a vida e a única lição que interessa aprender. Só cá estamos para aprender a amar. A maior dívida que tenho na Terra é para com quem me amou e se deixou amar por mim. É uma dívida infinita, que só no Céu poderei saldar. No entanto, todo este amor não tem comparação com aquele que tenho recebido de Ti e que - como nenhum outro - me tem estimulado a ser livre e a seguir o meu próprio caminho. Gostaria de saber transmitir a quem não tem fé que a verdadeira fé de um crente é a fé que Deus tem nele. E que isto chega para transfigurar a vida de uma pessoa."

por Pe. Nuno Tovar de Lemos in O Príncipe e a Lavadeira

Só para relembrar...



"Em Portugal morrem, anualmente, 1 500 pessoas vítimas de doenças provocadas pelo tabaco."

in Jornal Metro, 29.09.06
 
   





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