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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

E é fogo...

Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela despenhada de sua órbita viva.

- Porém, tu sempre me incendeias.

Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti que me vem o fogo.

E em ti principiam o mar e o mundo.

- Para consagração da noite erguerei um violino, beijarei tuas mãos fecundas, e à madrugada darei minha voz confundida com a tua.

- Começa o tempo onde se une a vida à nossa vida breve.

Devo murmurar cada coisa do mundo até que sejas o incêndio da minha voz.

Por isso é que estamos morrendo na boca um do outro.

Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo eu morrerei contigo.

adaptação livre, à minha maneira, do poema O Amor em visita, de Herberto Helder
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At 10 outubro, 2006 20:53, Anonymous Anónimo said...

Simplesmente Brutal!    



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