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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Mãe: Não consigo perceber o que tu queres.
Filha: Nem eu.

Em Paris

segunda-feira, 27 de novembro de 2006


[e todas as discussões fossem uma canção a dois e um desligar do telefone com um sorriso nos lábios. se eu disser muitas vezes será que acredito?]

Ser mulher



Acordo com cara de meter susto e dores no corpo todo. Primeiro dia. Tento lembrar-me do que de bom tem ser do sexo feminino, depois da conversa sobre a única razão de querer ser mulher que o M. inveja e que provocou uma barrigada de riso. Consigo pensar em mil outras. Mas hoje não. Argh!
[Adenda: Banho tomado, roupa lavada, um comprimido e saio para cinema entre amigos. Não há nada que me tire a vontade de boa vida.]



Poucas horas dormidas, de tanto que há para viver.
Brindemos com travesseiros, que os dias são feitos de açúcar, massa folhada e creme de amêndoa.

[Fim de semana tão bom, de muita conversa, festa, jogos, pequeno-almoço tardio e AMIGOS. Hummmm... ]

lembra-te

domingo, 26 de novembro de 2006

Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

Mário Cesariny

[era daqueles muito à frente do seu tempo. faleceu hoje aos 83 anos. escrevia com paixão até ao dia em que, simplesmente, deixou de escrever. mas as palavras ficam e dizem o que se queira entender delas. este é um dos meus poemas preferidos e deixo-o aqui em homenagem ao poeta, pintor e músico de coração.]

Tanto de ti



No tinir de um guizo tantas recordações, tantos abraços, tantos estados de alma, tantos beijos, tantas inconfidências, tantos sorrisos, tantos "gosto de ti", tantos silêncios, tantas gargalhadas, tantos segredos, tantas palavras, tantas noites, tantos dias, os que tivemos e os que vamos ter. Viver (contigo) sabe bem.
[Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, à nossa própria imagem e semelhança, e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e entregar-se a todos os amores.]

Parabéns!

quinta-feira, 23 de novembro de 2006


Sei de uma amiga que vive uma segunda vez, abraça o mundo todo com tanta alegria, que contagia cá dentro. Em noites de lua cheia fala até de madrugada e ouve até o que não quero dizer. Ri para as fotos e guarda tudo em tantas palavras escritas em cadernos de sonhos. Acredita que vai viver numa casa de bonecas perdida em chuva, raios de sol, flores coloridas e abraços. Transforma quem por ela passa, sempre. E eu gosto dela tanto, tanto. Festejemos a vida inteira!

Vive la felicidad

Se una receta para la felicidad
Dos cucharadas de alegria para cada dia
Unas gotitas de cariño al despertar
Mantengase al alcance de quien lo quiera probar....
La, la, la, ..... Agitese antes de usar ...
La, la, la, ..... Se puede consumir sin consultar.
La, la, la, ..... No tiene caducidad..........
La, la, la, ..... Siente la felicidad.............
La, la, la, ..... Para festejar la vida entera.

Rosana

Deixemo-nos acreditar



Para entrar no espírito...



Children sleeping, snow is softly falling
Dreams are calling like bells in the distance
We were dreamers not so long ago
But one by one we all had to grow up
When it seems the magic's slipped away
We find it all again on Christmas day

Believe in what your heart is saying
Hear the melody that's playing
There's no time to waste
There's so much to celebrate
Believe in what you feel inside
And give your dreams the wings to fly
You have everything you need
If you just believe

Trains move quickly to their journey's end
Destinations are where we begin again
Ships go sailing far across the sea
Trusting starlight to get where they need to be
When it seems that we have lost our way
We find ourselves again on Christmas day

Believe in what your heart is saying
Hear the melody that's playing
There's no time to waste
There's so much to celebrate
Believe in what you feel inside
And give your dreams the wings to fly
You have everything you need
If you just believe

Just believe

Já cheira a Natal...

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Gosto do Natal. Gosto. Gosto das luzes nas ruas de Lisboa. Dos jantares de empresa onde toda a gente troca presentes. Daquela noite onde nunca nos vamos deitar sem que a cama dos pais se encha de papéis de embrulho. E gosto particularmente da missa do galo na nossa igreja.

Mas de quem eu gosto mesmo é de Jesus. E gosto de pensar que, apesar de se dizer que o Natal é só festas e jantares e presentes e se esquece do essencial, comemora-se o menino que nasceu. E há espírito no ar. Há um não-sei-quê que deixa as pessoas um nadinha mais felizes. Eu sei que é ele que sobrevoa a terra de mais perto e nos pisca o olho ao deitar pós de coração quente por cima de nós. Sinto o meu já um pouco mais aquecido. E enquanto ele estiver por aí, tudo vai bem.
[Segredo: ele está sempre por cá]

Blues da morte de amor

terça-feira, 21 de novembro de 2006

já ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida.
mas afinal não morri, como se vê, ah, não,
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida.

a gente sopra e não atina, há um aperto
no coração, uma tensão no clarinete e
tão desgraçado o que senti, mas realmente,
mas realmente eu nunca tive jeito, ah, não,
eu nunca tive queda para kamikaze,
é tudo uma questão de swing, de swing, minha querida,
saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber,
e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim.

há ritmos na rua que vêm de casa em casa,
ao acender das luzes, uma aqui, outra ali.
mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha
no lusco-fusco da canção parar à minha casa,
o que eu nunca pedi, ah, não, manda calar a gente,
minha querida, toda a gente do bairro,
e então murmurei, a ver fugir a escala
do clarinete: - morrer ou não morrer, darling, ah, sim.

Vasco Graça Moura

[à minha amiga mais linda, que sabe que é para ela e para mais ninguém. porque as nossas gargalhadas, entremeadas de fugas para onde só tu e eu sabemos, são bem maiores que uma morte de amor. mesmo que andemos lá perto. gosto-te.]

Don't Rain on My Parade

segunda-feira, 20 de novembro de 2006



Don't tell me not to live, just sit and putter
Life's candy and the sun's a ball of butter
Don't bring around a cloud to rain on my parade
Don't tell me not to fly, I simply got to
If someone takes a spill, it's me and not you
Who told you you're allowed to rain on my parade
I'll march my band out, I'll beat my drum
And if I'm fanned out, your turn at bat, sir
At least I didn't fake it, hat, sir
I guess I didn't make it
But whether I'm the rose of sheer perfection
A freckle on the nose of life's complexion
The Cinderella or the shine apple of its eye
I gotta fly once, I gotta try once,
Only can die once, right, sir?
Ooh, life is juicy, juicy and you see,
I gotta have my bite, sir.
Get ready for me love, 'cause I'm a "comer"
I simply gotta march, my heart's a drummer
Don't bring around the cloud to rain on my parade,

I'm gonna live and live NOW!
Get what I want, I know how!
One roll for the whole shebang!
One throw that bell will go clang,
Eye on the target and wham,
One shot, one gun shot and bam!
Hey, Mr. Arnstein, here I am ...

I'll march my band out, I will beat my drum,
And if I'm fanned out, your turn at bat, sir,
At least I didn't fake it, hat, sir,
I guess I didn't make it
Get ready for me love, 'cause I'm a "comer"
I simply gotta march, my heart's a drummer
Nobody, no, nobody, is gonna rain on my parade!

Constatação da semana

domingo, 19 de novembro de 2006

Estar entre amigos aquece o coração.

Cá está!

sábado, 18 de novembro de 2006

O resultado dos meus três dias árduos de trabalho... aqui.

[claro que podia estar melhor, mas foi o que se pode arranjar para um jornal em tempo record. novidades já na próxima edição.]

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Aqui usamos o coração sem limites.

anúncio Caixa Fã

[Aqui também.]

O nosso silêncio deita palavras.

domingo, 12 de novembro de 2006

Gosto deste gostar de ti. De nos falarmos com os olhos. De perceberes nos meus silêncios quando te preciso e de quando tu precisas do meu abraço silencioso. Porque cada vez mais faz sentido ser assim.

Celebrar a Vida

sábado, 11 de novembro de 2006















Este mês é de aniversários e consequentemente... de festas.

É nestas ocasiões em que nos juntamos todos, em que a conversa flui cada vez mais animada na mesma medida do rodar da sangria, das fotos cheias de sorrisos e abraços fortes, que vejo ainda com mais clareza como somos abençoados por nos termos uns aos outros.

Chegamos à conclusão de que ninguém tem os parafusos todos, de que às vezes se torna difícil aturar aquelas características especiais de cada um... e, no entanto, damo-nos espaço para sermos exactamente como somos. Acho que é nesta especificidade que está a chave de sermos amigos. Daqueles que são verdadeiramente felizes por estarem juntos. E que celebram a vida de cada um com o brilho nos olhos de quem sabe que daquela forma não sai mais nenhum igual. Parabéns!

Fácil de entender...



... a razão porque gosto tanto de espectáculos ao vivo. Só assim se percebe quem é realmente bom a fazer música, quando nos fazem saltar das cadeiras, dançar até as pernas doerem, cantar as letras de cor e ter todas as emoções só por ouvir "aquela" música. Os The Gift fazem um grande espectáculo e esta noite vou adormecer a cantar.



Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós...
sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz."

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.

Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Triste é o virar de costas, o último adeus, sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim...
Escutar quem sou e se ao menos tudo fosse igual a ti...

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.

É o amor que chega ao fim.
Um final assim, assim é mais fácil de entender...

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse é mais fácil de entender.

Caminho a seguir

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Ser verdadeiros com a nossa essência, aquilo que o mais profundo do nosso coração nos diz que é aquilo que somos, o imutável e que faz de cada um de nós um ser único. Faço-me entender?

O Dom que Deus me deu



Companheira (s.j.). a que faz companhia. a mulher que trabalha, estuda ou vive em comum. aquela que acompanha. que reúne para um fim comum. pessoa que vive com outra para a acompanhar. que convive.

[Aqui há uns tempos, alguém me disse que um dos meus dons mais preciosos era o de ser companheira. Hoje mais que nunca senti essa característica em mim. Porque vejo que sou precisa, que me procuram para conversar e como gostaria de conseguir ter sempre tempo para mais. Quero continuar a fazer-te companhia. E neste "tu" estão todos os que gostam de fazer-me companheira.]

Pronto, conto só uma coisinha...



[Esta é uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos, e acho que a única que sei mesmo cantar de cor e salteado, de trás para a frente. Vem dos tempos em que o jazz era um interesse muito longínquo... e tem uma das melhores letras possíveis e imaginárias. O Jamie cantou-a, ele e o piano e, apesar do coliseu estar apinhado de gente, senti-a como se fosse só para mim. Tontices.]

How can I tell you what is in my heart?
How can I measure each and every part?
How can I tell you how much i love you?
How can I measure just how much i do?

How much do I love you?
I'll tell you no lie
How deep is the ocean?
How high is the sky?

How many times in a day do I think of you?
How many roses are sprinkled with dew?

How far would I travel
Just to be where you are?
How far is the journey
From here to a star?

And if I ever lost you
How much would I cry?
How deep is the ocean?
How high is the sky?

Irving Berlin

Há um livro a passear...

quinta-feira, 9 de novembro de 2006


Deixei-o por aí para ser lido. Não sei por que mãos vai passar nem se fará diferença para quem tiver oportunidade de lhe pôr os olhos, mas apeteceu-me mandar aquelas histórias para o mundo. Agora, vamos ver onde vai parar.

Para mais informações, clicar aqui.

Hoje é dia de...




Jamie Cullum!
[depois de meses intermináveis e com os bilhetes a cheirar a bafio, finalmente chegou o dia. O Jamie vem ao coliseu e nós vamos estar lá! Mais pormenores no fim da noite... ou amanhã de manhã!
Nota pós-concerto: Não me apetece dizer nada. As imagens, aquela voz e o espectáculo maravilhoso guardo-os na minha cabeça. Ele é bom, muito bom. E sabe-o.]

Ser feliz é...



... começar o dia com um pequeno-almoço demorado com os meus 2 +-que-tudo...
... e o sol ainda vir banhar-nos na esplanada com a melhor vista de Sintra!

Poema em forma de filme



[Cheguei a casa e estava a dar o Possessão com a Gwyneth e o Aaron, a Jennifer e o Jeremy, duas histórias de amor entrelaçadas em poesia. Não pude deixar de ver a última parte, onde tudo se percebe.
Este filme traz-me recordações de programa de miúdas, daquela vez em que o descobrimos perdido numa prateleira do clube de vídeo e se transformou numa tarde tão boa. Nunca tínhamos ouvido falar dele.
São os melhores, esses, já nos diz a experiência!]

Life Is Wonderful

quarta-feira, 8 de novembro de 2006



It takes a crane to build a crane
It takes two floors to make a story
It takes an egg to make a hen
It takes a hen to make an egg
There is no end to what I'm saying

It takes a thought to make a word
And it takes some words to make an action
It takes some work to make it work
It takes some good to make it hurt
It takes some bad for satisfaction

La la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life goes full circle
Ah la la la la la la life is wonderful
Al la la la la

It takes a night to make it dawn
And it takes a day to make you yawn brother
And it takes some old to make you young
It takes some cold to know the sun
It takes the one to have the other

And it takes no time to fall in love
But it takes you years to know what love is
It takes some fears to make you trust
It takes those tears to make it rust
It takes the dust to have it polished

Ha la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life goes full circle
Ah la la la la la la life is so full of
Ah la la la la la la life is so rough
Ah la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life goes full circle
Ah la la la la la la life is our love
Ah la la la la la

It takes some silence to make sound
It takes a loss before you found it
And it takes a road to go nowhere
It takes a toll to make you care
It takes a hole to make a mountain

Ah la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life goes full circle
Ha la la la la la life is wonderful
Ha la la la la la life is meaningful
Ha la la la la la life is wonderful
Ha la la la la la life it is...so... wonderful
It is so meaningful
It is so wonderful
It is meaningful
It is wonderful
It is meaningful
It goes full circle
Wonderful
Meaningful
Full circle
Wonderful

Back on track!



Acabei de vir de uma conversa/entrevista. Estou de volta às lides jornalísticas. A cabeça borbulha de ideias e os dedos começam a sentir o formigueiro de histórias por contar. Yupi!

Fórmula de Deus *

terça-feira, 7 de novembro de 2006


* a verdadeira... [Um obrigada especial a quem ma relembrou]

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Trago o coração ao colo. Ele aninha-se, deixa cair duas lágrimas, e adormece no conforto do meu abraço. "Shhhh, vai passar. Eu estou aqui e juntos já escolhemos a alegria, há muito tempo."

Pick Me!

domingo, 5 de novembro de 2006

Estava aqui a pensar em como as pequenas escolhas podem influenciar a nossa vida de uma forma que não estamos à espera.

Se não vejamos: quando escolhi entrar nos escuteiros, estava longe de imaginar que encontraria ali alguns dos pilares mais importantes da minha vida. Uma forma de estar e ser pessoa, os amigos mais importantes, os meninos que vi crescer e hoje são já homens e mulheres de quem me orgulho tanto.
Quando decidi passar-me para Sintra, fazia lá ideia que aqui encontraria mais uma mão cheia de amigos, uma comunidade que tem sido escola de acreditar e ser humano, uma outra família de gente sem quem não me imaginaria a viver.
E quando optei por aceitar o desafio de fazer a formação de animadores, nem me passava pela cabeça que me iria orientar em muito mais que animar alguém mas me faria crescer em tantos aspectos de mim.

Pois, não são pequenas escolhas, pode-se dizer. Mas também não são tão grandes como as consequências que trouxeram. E pensar que posso escolher seguir para a esquerda ou para a direita, fazer, não fazer, telefonar ou não, dizer que sim, dizer que não, contar, pensar, escrever, andar, sentir, sabendo que no passo seguinte já não serei a mesma pessoa que estava lá atrás, mas também terei a oportunidade de ver tudo numa outra perspectiva, faz-me ter a consciência de que, por muito que nos queiramos bem, Deus sonha para nós um sonho muito maior do que alguma vez eu poderia imaginar para mim própria.

E isso descansa-me. Afinal, não escolheu Ele para mim a melhor família de todas muito antes de eu ter oportunidade de pensar? Continuarei a escolher. Mas quer sejam escolhas pequenas ou grandes, vou deixar de me preocupar com os "ses" e os "deveria" e pôr-me nas mãos d'Aquele que tudo sabe e que nunca me desiludiu. Palavra de escuta!

Inscrição sobre as ondas

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Mal fora iniciada a secreta viagem,
Um deus me segredou que eu não iria só.

Por isso a cada vulto os sentidos reagem,
Supondo ser a luz que o deus me segredou.

David Mourão Ferreira

little miss sunshine





[um concurso de beleza, uma fórmula de sucesso, um voto de silêncio, uma tentativa de suicídio, uma dança diferente, uma viagem alucinante, uma família "normal" e uma carrinha amarela. adorei.]

Que sera, sera...

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Lisboa, Avenida da Liberdade, 2006



Sabes a canela e tarte de maçã a derreter nas minhas mãos de tão quente.
E eu devoro-te entre três mordidas e um par de beijos.

Fado



Por que gosto de Portugal: Razão 2


Bem sei que é um dos três Fs, cliché dos portugueses no mundo. Mas depois de um concerto único e memorável como o de ontem, só podia ser esta a minha segunda razão para gostar de Portugal. O fado é música que vem de dentro e embrenha-se na história de bairros, vidas e amores.

Acho que só se pode decidir se se gosta realmente de fado depois de o ouvir ao vivo. Lembro-me da primeira vez, há tantos anos. Os amigos nem sabiam muito bem como era, onde era, aquele sítio onde se podia ir ouvir cantar o fado. Atravessámos a ponte, rumo à Costa da Caparica (!). Num restaurante meio tasca, sentámo-nos na mesa de toalhas aos quadrados. Pedimos vinho da casa e chouriço assado, trouxeram pão quente, saído do forno, a acompanhar. E depois, cantaram. O pai, a mãe, o tio, os primos, a família inteira deu o ar da sua graça. No fim da noite já éramos mais uns a fazer parte da família. E o fado, cantado assim, à desgarrada, entre copos de vinho, ficou-me para sempre marcado no peito, entre lembranças de amigos, sabores portugueses e emoções à flor da pele.

Sem palavras




e se vocês não estivessem a meu lado
quem poderia salvar-me?
vendo sonho e maresia
e toda a cidade estende-me a mão
canto de qualquer maneira
porque estás sempre comigo


olha o sol que vai nascendo
e eu tenho saudades de mim
se estás a tempo, recua
ri e canta a vastidão imensa
por quanto é sem fim
roçando as bocas do mundo
há palavras que nos beijam
entre a terra e o divino

e jurei para mais não...
não há equilíbrio que seja capaz
todo o amor que nos prendera
são emoções que dão vida
e pareceria ternura
se eu me deixasse embalar

[fiz uma miscelânea de sentimentos. misturei tudo, naquela voz tão linda e nas luzes do coliseu. saí esvaída de emoções e gosto mais do fado porque o deixei entranhar cá dentro. ouvi Mariza ao vivo e ela canta p'ra alma. que bom.]
 
   





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