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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Tenho horários de jornalista, o que para bom entendedor quer dizer que não tenho horários. Há dias em que não consigo levantar-me cedo, outros em que só me apetece trabalhar a partir das sete da tarde e aqueles em que acordo de madrugada com os dedos a formigar de vontade de escrever. Apesar de já ter conseguido manter um emprego com oito horas de trabalho, até mesmo a levantar às 5.30, cada vez mais me parece que o mundo e as ofertas que dá não se coaduna com passar o dia no escritório.

Hoje fui diferente. Com os olhos colados ao ecrã, as minhas mãos recusavam-se a escrever fosse o que fosse. Por isso, saí, fui ver as montras, fiz lanche em casa, tomei um banho e voltei para a frente do computador como se não tivesse acontecido nada. Escrevi quatro peças em duas horas e mais umas pesquisas para a entrevista de amanhã. Apetece-me trabalho itinerante, vida nómada e o meu próprio esquema de horário. Ninguém me arranja qualquer coisa assim?

bilhetes há dois meses na gaveta, o programa de sábado à noite é...

domingo, 25 de fevereiro de 2007

"Para mim, a vida e a música são a mesma coisa. Quanto mais aprendo sobre mim próprio, sobre o que me rodeia, sobre todo o género de coisas da vida, mais descubro sobre a música. Toco o que vivo. Por isso, assim como não posso prever que tipo de experiências eu vou ter, também não posso prever que direcções a minha música vai seguir. Apenas quero escrever e tocar o meu instrumento como sinto.

Não é fácil ser-se artista. Mas o que é fácil? Tudo o que vale a pena exige uma certa quantidade de energia, de dedicação. Sou feliz por ser um artista – preenche realmente a minha vida."

McCoy Tyner

[Foi esta vida-música que se viu no grande auditório da culturgest. o perceber que tocar piano se torna tão natural como respirar. jazz de festa, a relembrar new orleans.]

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Oh, this is the start of something good...
Don't you agree?

Gavin DeGraw

poema para mim



Desta vez deixai-me ser feliz,
não aconteceu nada a ninguém,
não estou em nenhum sítio,
acontece somente que sou feliz,
de coração pleno, quer andando,
dormindo ou escrevendo.
Que hei-de eu fazer, sou feliz,
sou mais vasto do que a erva nas planícies,
sinto a pele como uma árvore rugosa,
a água em baixo, os pássaros em cima,
o mar como um anel à roda da minha cintura,
a terra feita de pão e de pedra
e o ar cantando como uma guitarra.
Ao meu lado na areia tu és areia,
cantas e és canto,
o mundo é hoje a minha alma, canto e areia,
o mundo é hoje a tua boca,
deixa-me ser feliz na tua boca e na areia,
ser feliz porque se eu respiro é a ti que eu devo,
ser feliz porque acaricio os teus joelhos
e é como se acariciasse
a pele azul do céu e a sua frescura.
Hoje deixai-me ser feliz sozinho,
com todos e ninguém,
ser feliz com a erva e a areia,
ser feliz com o ar e a terra,
ser feliz, contigo, com a tua boca, ser feliz.

Pablo Neruda

[tem tanto a ver comigo que é impressionante. nunca tinha falado dele, mas já fazia parte dos meus favoritos há muito tempo e esqueci-o entre tantas novidades bonitas. foi uma surpresa boa teres dito que era para mim. mostra que me conheces e que sabes que essa felicidade me basta. ontem surpreendeste-me de novo por veres que, no meio de tanta confusão, acabo por encontrar esta felicidade que é mais forte que eu. na tua melancolia, espero que encontres uma felicidade só tua, boa, calmante, descansada. daquelas em que se está tão bem só com a erva ou a areia. e é preciso mais?]

última mensagem

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Caros escuteiros:

Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar-vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer.

Acontece-me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qualquer dia e quero mandar-vos uma palavra de despedida. Lembrai-vos de que é a última palavra que vos dirijo, por isso meditai-a.

Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz. Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres.

Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para poderdes ser úteis e gozar a vida quando fordes homens.

O estudo da natureza mostrar-vos-à as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite. Contentai-vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito que puderdes. Vede sempre o lado melhor das coisas e não o pior.

Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem.

Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes - apegai-vos sempre à vossa promessa escutista - mesmo depois de já não serdes rapazes e Deus vos ajude a proceder assim.

O Vosso Amigo
B.P.
[mudou o mundo e virou o meu mundo de pernas para o ar. deu-me um sentido e uma forma de vida em que acredito cada vez mais. faz 150 anos e como a um pai querido quero fazer-lhe uma festa.]

tempo de mudança

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Arrepende-te e acredita no Evangelho.

das (des)orientações



no peito, o vazio tremendo da ausência dele.
no coração, a dúvida de certezas.
no corpo, o tremer da proximidade sem toque.
na respiração ofegante, a vontade de ser dois.
nas mãos entrelaçadas, o desejo de pele.
na boca, o beijo que os lábios não deram.
na garganta, as palavras que não disse:

- eu quero ser o teu tudo.

Carnavais

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Uns seguem para Barcelona, outros preferem Coimbra, há quem faça a festa em Torres e aqueles que vão galhofar em família para Vale D'Urso...

Nós vamos estar por ! Até quarta!

Para além do muro

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Olhas para além do muro; e o que vês?
O tempo para além do tempo,
a tarde que não chega, ou a noite que vai chegar
quando menos a esperas,
uma última ave no limite
do céu, pedindo-te que a não sigas.
Mas não cedas ao abraço da árvore,
ao apelo das raízes, à melancolia
de um desejo de horizonte. Encosta-te
a esse muro, sabendo que ele desenha
o espaço que te foi dado, e que as tuas
mãos descobrem no frio da pedra.

Não te resignes ao que existe.
A ave que desapareceu por trás da colina conhece o caminho
que os teus olhos procuram.

Nuno Júdice

para ti. para mim. para nós. respiremos.



[O You Tube anda a ver se me troca as voltas. para ouvir a música cliquem aqui]

Cause you can't jump the track, we're like cars on a cable,
And life's like an hourglass, glued to the table.
No one can find the rewind button,
So cradle your head in your hands,
And breathe, just breathe,
Oh breathe, just breathe

There's a light at each end of this tunnel, you shout
But you're just as far in as you'll ever be out
These mistakes you've made, you'll just make them again
If you only try turning around.

2 AM and I'm still awake, writing a song
If I get it all down on paper, its no longer
inside of me, threatening the life they belong to
And i feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary, screaming out loud
And I know that you'll use them, however you want to

Cause you can't jump the track, we're like cars on a cable,
And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button now
Sing it if you understand.
and breathe, just breathe
oh breathe, just breathe.

Anna Nalick



qualquer coisa entre um grande prato morno de comida requentada em banho-maria e um saco de sarapilheira daquela tão mazinha que só se usa para as batatas podres. enfim. melhores dias virão.

num mundo de 1000 palavras...



... nenhuma serve para dizer o que apetece este silêncio.

[e algumas gritam tão alto que não me consigo ouvir a mim própria]

Fotografia

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Ela repara na fotografia dele e aqueles olhos azuis parecem querer dizer alguma coisa que não consegue decifrar. Não se conhecem, mas algo lhe diz que se vão dar bem. Ao vivo, o sorriso é muito mais bonito que o estampado no papel, moldura para aquele olhar azul.

Noites em claro, muitas, tantas, que os dias são pequenos para se beberem em histórias da vida. Ele não consegue adormecer com medo que ela não esteja lá ao acordar. Ela só dorme porque ele a abraça com força e sabe que vai lá estar quando abrir os olhos.

Promessas de mãos, beijos, pele, abraços.

"Ainda temos tanto para viver", ouve-o sussurrar.

Não tinham. Desapareceu como chegou e dele ficou apenas aquela fotografia.

Reencontrou-o anos depois. Mais magro, com a mesma cara de miúdo e aqueles olhos tão azuis. Pelo canto do olho mil perguntas que não fez. Lembrar-se-ia?

Pérolas da vida real



Entramos no café de sempre e em grandes corações vermelhos pode ler-se:

O amor é como o clima africano:
vive-se dia-a-dia mas não chega ao fim do ano.

O amor é como um poço sem fundo.
É o melhor do mundo.

"- Vêem, meninas, como nós, as mulheres mais velhas, também sabemos ser românticas?"

Nunca duvidámos. Só deixam um bocadinho a desejar na qualidade poética da coisa.

Gosto de ti



O vento passou e disse:
Gosto de ti
E a flor abriu-se em pétalas
de todas as cores.


A onda passou e disse:
Gosto de ti
E na praia a areia
Ficou muito lisa

A neve passou e disse:
Gosto de ti.
E a terra embrulhou-se
num manto todo branco.

A chuva passou e disse:
Gosto de ti.
E o rio cantou mais forte.

O sol passou e disse:
Gosto de ti
E o trigo muito loiro
Acenou com as espigas maduras.


O amigo passou e disse:
Gosto de ti
E o coração
Ficou a dançar de alegria.

Leonor Santa-Rita

[para os Amigos que fazem o meu coração dançar de alegria]

não, Não e NÃO!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

dança

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007


Dance with me? dance with me?
all night long?

we are the music?
we are the song.

Nikki Giovanni

[danças comigo? fazemo-nos sombra e canção nos braços da música (vida) e seguimos juntos esse caminho de tijolos tão surpreendentemente azuis. fingimos uma estrada que é pista de dança onde os olhos se entrelaçam no mesmo compasso das nossas mãos. danças comigo?]



amigos, nada temam. não estou desaparecida em combate nem a minha vida é um completo tédio que não tenha nada para escrever. tenho imensa coisa que quero partilhar, mas o tempo tem sido escasso, por isso vou fazendo-o aos poucos e colocando nos dias a que correspondem. se vos apetecer vão vendo abaixo as alterações. beijos mil.
 
   





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