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quinta-feira, 28 de setembro de 2006
All to Jesus I surrender
All to Him I freely give
I will ever love and trust Him,
In his presence daily live.
I surrender all, I surrender all;
All to thee, my blessed Savior,
I surrender all.
All to Jesus I surrender,
Humbly at His feet I bow,
Worldly pleasures all forsaken,
Take me Jesus, take me now.
I surrender all, I surrender all;
All to thee, my blessed Savior,
I surrender all.
"I Surrender All' is one of my favorite songs. And it lives in my spirit because I try to surrender everything—I surrender my life, I surrender my doings, I surrender my experiences—because I know that God can dream a bigger dream than we can dream for ourselves."
— Oprah on the significance of her favorite gospel song
Il Signore ti ristora, Dio non allontana. Il Signore viene ad incontrarti. Viene ad incontrarti.
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
 Nesta nova temporada, a Fundação Calouste Gulbenkian volta a apostar na educação através da música e propõe oficinas de elaboração de instrumentos musicais, concertos comentados e oficinas para todos os gostos e idades. Eu já estive a espreitar o calendário e na minha agenda aparecem vários cursos livres que não quero perder, entre uma ou outra oficina que me está apetecer arriscar. Os responsáveis são músicos e musicólogos de alto gabarito (escusado será dizer quem é o responsável pela área de piano - Filipe Melo, claro!) e as propostas são tão diversas que o difícil vai ser escolher. [Para mais informações, cliquem na imagem] E boas descobertas!
If you want a lover I'll do anything you ask me to And if you want another kind of love I'll wear a mask for you If you want a partner Take my hand Or if you want to strike me down in anger Here I stand I'm your man If you want a boxer I will step into the ring for you And if you want a doctor I'll examine every inch of you If you want a driver Climb inside Or if you want to take me for a ride You know you can I'm your man And if you've got to sleep A moment on the road I will steer for you And if you want to work the street alone I'll disappear for you If you want a father for your child Or only want to walk with me a while Across the sand I'm your man If you want a lover I'll do anything you ask me to And if you want another kind of love I'll wear a mask for you Leonard Cohen
terça-feira, 26 de setembro de 2006
 PARABÉNS! Eu e tu somos assim como aqueles cão e gato. Provavelmente, de acordo com as regras estipuladas do mundo, não estava nos planos sermos amigas. Mas fomo-nos cativando, entre conversas, mensagens, abraços e lanches de fim de tarde. Não preciso dizer o quanto a tua amizade tem sido importante, tu sabes. Por isso, neste dia que é o teu, desejo para ti uma vida cheia de alegrias, porque mereces o mundo. Gosto de ti! [e aquele abraço]
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
 [Assentei arraiais na mesa da sala, para desespero da mãe que pergunta mil vezes quando vai poder resgatar a sua perfeita arrumação. Todos os dias eu e a Ritz vemos os sites de emprego, pesquisamos possíveis empregadores e enviamos currículos, mas o máximo que temos obtido é "fica na nossa base de dados" ou "que tal um estágio não remunerado?" Nada de desesperos, que ainda sonho com um anúncio do tipo "Precisa--se jornalista com boa disposição que queira escrever notícias positivas e esteja disponível para viajar" (sonhar nunca fez mal a ninguém)]
deixa a tua mão pousada por apenas mais um instante para eu perceber se és arrepio ou fogo na geografia da minha pele
domingo, 24 de setembro de 2006
You and the night and the music Fill me with flaming desire Setting my being completely on fire You and the night and the music Thrill me but will we be one After the night and the music are done Until the pale light of dawn and in day light Hearts will be throbbing guitars Morning will come without warning and take away the stars If we must live for the moment Love ‘til the moment is through After the night and the music die Will I have you?
1. Tomar o pequeno-almoço na praia. 2. Almoçar em casa com duas das melhores amigas e nem precisar de fazer o almoço. 3. Lanchar um waffle com gelado e topping de chocolate. 4. Lanchar uma segunda vez e sentir que a nossa casa sabe receber. 5. Ver um filme maravilhoso. 6. Abraçar as amigas e perceber que somos abençoadas.
E com ele veio a chuva e o tempo cinzento. Confesso que me dá urticárias. Não gosto de ter frio nem de andar à chuva, mesmo que seja daquela molha-tolos. Fico depressiva, com o cabelo colado à cabeça e olhos de carneiro mal morto. Qual a solução?
Ir no jeep novo da Sofs até à praia, respirar aquele maravilhoso cheiro a mar, tomar um grande pequeno almoço com uma vista fantástica pela janela e conversar sobre tudo e mais alguma coisa com as minhas duas amigas de sempre. E até o sol dá ares da sua graça... 
 ... voar sobre todos os céus.
... que me toques/olhes/ames, Senhor minha alma fortalecerá se a noite escura está tua presença me guiará basta que me toques/olhes/ames, Senhor.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
hoje vesti-me de pérolas mas o que eu queria era fazer-me ostra.
... mas também me apetecia ouvir isto: Chegaste com três vinténs E o ar de quem não tem Muito mais a perder O vinho não era bom A banda não tinha som Mas tu fizeste a noite apetecer Mandaste a minha solidão embora Iluminaste o pavilhão da aurora Com o teu passo inseguro e o paraíso no teu olharEu fiquei louco por ti Logo rejuvenesci Não podia falhar Dispondo a meu favor Da eloquência do amor Ali mesmo à mão de semear Mostrei-te a origem do bem e do reverso Provei-te que o que conta no universo É esse passo inseguro e o paraíso no teu olhar Dá-me lume, dá-me lume Deixa o teu fogo envolver-me até a música acabar Dá-me lume, não deixes o frio entrar Faz os teus braços fechar-me as asas há tanto tempo a acenar Eu tinha o espírito abertoÀs vezes andei perto Da essência do amor Porém no meio dos colchões No meio dos trambolhões A situação era cada vez pior Tu despertaste em mim um ser mais leve E eu sei que essencialmente isso se deve A esse passo inseguro e ao paraíso no teu olhar Se eu fosse compositor Compunha em teu louvor Um hino triunfal Se eu fosse crítico de arte Havia de declarar-te Obra prima à escala mundial Mas eu não passo de um homem vulgar Que tem a sorte de saborear Esse teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar[Deus fez-me a vontade!]
 "Como diria Edith Piaf, cor-de-rosa é a cor da vida quando se está apaixonado. E é, também, a cor da música quando ela canta a vida e enaltece a paixão. “La Vie en Rose” é, por isso, o título deste projecto: um retrato musical da vida, inspirada em cor-de-rosa, respirada em emoção. E, tal como a vida, este projecto reflecte essa partilha de experiências, essa pluralidade de vivências que pontuam a existência e nos concedem, como dádiva, a paixão de viver. “La Vie en Rose” é uma visita guiada ao universo sem fronteiras da boa música, através de uma voz francesa, educada no teatro, singular no timbre, peculiar na tónica de cantar o português. E, como por magia, o “cool jazz”, a “chanson française”, a “bossa nova”, o “bolero”, entrelaçam-se em cúmplices conluios com a música portuguesa para surgirem, irmanados, nessa surpreendente parceria em que Edith Piaf, Bécaud, Chico Buarque, Jorge Palma e Vitorino desafiam a utopia e comprovam a coerência da diversidade temática. Porque “La Vie en Rose” não vai nascer por acaso: tem uma razão profunda de existir, como uma elegia à música, como um tributo à paixão, como uma concessão ao sonho. Como, afinal, um Hino à Vida!"
Experimentem cantar a 3 vozes: "If you don't know me by now, you will never, never, never know me, uuu uu uu uuu... (e a plenos pulmões!)
Vou andando, cantando, tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante, sinto o fogo à flor da pele
Tão quente, beijando, como se fosses tu...
Ao longe, distante, fica o mar no horizonte
É nele, por certo, onde a tua alma* se enconde
Carente, esperando, esse mar és tu!
Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio...
Na foz, revolta, fecho os olhos penso em ti
Tão perto, que desperto, há uma alma à minha frente
Tão quente, beijando... por certo que és tu!
Pode a lua subir no céu e as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu acabei por te encontrar
Vou andando, cantando, tive o sol à minha frente
Tão quente, brilhando, que a saudade me deixou
Pra sempre, por certo, o meu amor és tu! [*Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.]
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
[gosto de pormenores. de imagens que ficam na cabeça. de coisas simples que dizem muito. e de sentir que não precisa de palavras]
 A Outra Face da Lua é uma loja fantástica que junta um salão de chá à roupa vintage, com papel de parede retro e o melhor do kitsch português pelo meio, numa grande família feliz. A loja na Baixa está em risco de desaparecer porque os sócios da Outra Face não conseguem financiamento para comprar o espaço da Rua da Assunção, nº 22. Vai daí, decidiram pôr mãos à obra e vender t-shirts a 15 euros para salvar aquele que é o seu projecto de sonho. Para conseguir angariar os fundos necessários precisam vender nada mais, nada menos que 50.000 t-shirts! Ainda não as vi, mas para quem quiser ajudar esta campanha e comprar uma t-shirt gira (quase de certeza que o é!), pode aparecer por lá a partir de hoje. Para mais informações vejam o blog. [Eu irei lá espreitar de certeza!]
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
 M. mais. muito. mar. mil. momentos. meu. O. original. outro. obrigatório. óptimo. ora. I. incontornável. ilha. infalível. ideal. ilusão. N. ninho. nós. nada. nu. necessário. nuvem. H. hábito. heureca. heroínas. hino. histórico. O. oiço. observo. oculto. ofereço. olho. ouso. [Podiam ser outras palavras, muitas mais. Porque neste sítio já foi tanto o que vivi. E pensar que na primeira vez prometi que não voltava... Mal sabia!]
E o que é isso de "fazer parte da norma"?, perguntam vocês... Não sei. Nem quero saber. Não conheço ninguém que siga a norma. Melhor dito, não gosto de ninguém que esteja dentro da norma. (e tenho para mim que cada vez há menos...)
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Vamos para onde? - Longe.E onde é que isso fica? - Perto.do filme 98 octanas
Is it getting better
Or do you feel the same
Will it make it easier on you
Now you got someone to blame
You say
One love
One life
When its one need
In the night
Its one love
We get to share it
It leaves you baby
If you dont care for it
Did I disappoint you?
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well its too late
Tonight
To drag the past out
Into the light
Were one
But were not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now its all I got
Were one
But were not the same
We hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love is a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I cant be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But were not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
One.
 ... um miradouro perdido no meio da serra. ... um piquenique do céu.  ... chá de maçã-canela.  ... o arroz doce da tia Lúcia ainda quente.  ... guardanapos às cores.   ... e amigos.
"A decisão do governo regional de Madrid está a agitar o mundo da moda. As manequins demasiado magras estão proibidas de desfilar. A medida foi tomada como forma de combater a anorexia e a bulimia entre jovens mulheres. Os organizadores da Pasarela Cibeles, um dos mais conceituados desfiles de moda da Europa (e cuja 44.ª edição arrancou ontem), congratularam-se com a medida e já rejeitaram a participação de cinco manequins, justamente pela sua excessiva magreza. Espanha torna-se assim o primeiro país a aplicar normativas que regulam o sector da moda, proibindo modelos demasiado magras e criando "critérios de saúde" mínimos. Assim, por muito bonita e talentosa que uma manequim seja, se tiver um índice de massa corporal abaixo dos 18 (1,75 metros de altura para 56 quilos, por exemplo), ou se esforça por engordar ou pode esquecer os desfiles. " in DN de 18.09.06 [Tenho aí uns 27 de IMC. Talvez vá para Espanha tentar a minha sorte...]
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Não gosto particularmente do trailer em inglês (americanóide) mas foi o que se pode arranjar...
Este filme foi uma óptima escolha de galhofa para uma noite de Sábado com os amigos de quem já sentia falta e para recomeçar a época do pós-férias.
Um VIVA ao Miguel pela escolha, outro ao Tumi pelo cogumelo gigantone, ainda outro à família Gomes pela casa sempre disponível e um especial para os amigos maravilhosos que eu tenho!
 Depois de uma semana a ouvir falar de compressões, hemorragias, ventila, não ventila, CIAV (808...), traumatismos múltiplos, apêndice xifóide, obstrução da via aérea, compressão manual directa, máscara equimótica, imobilizações e afins... e de já ninguém me poder ouvir porque não conseguia distinguir os sintomas de choque dos de alterações cardio-respiratórias, finalmente sou socorrista! Penso na responsabilidade que é prevenir, alertar e socorrer e em como metade da cadeia de sobrevivência pode estar nas minhas mãos. Espero que nunca seja necessário mas, se for, estou preparada. Passei a formação em stress porque queria apanhar tudo, perceber como se encadeavam todos os sintomas e os primeiros socorros a aplicar em cada situação, mas foi muito bom. Adorei conhecer o Luís, um homem apaixonado pelo que faz, que para tudo tem uma piada ou uma imagem que espelha o que está a dizer... e como! Gostei muito de estar ao lado de quem me é querido e que comigo testava pulsações, coberturas e todo o tipo de situações de risco. Acabámos mais sabedores, mais cientes do nosso papel e de como sabemos ainda tão pouco. Mas também que o nosso pouco pode ser crucial em caso de emergência médica e que três braços da estrela da vida estão por nossa conta...
... que tal um vestido de beijos?
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
 Passo por uma casa de pedra que é a minha cara e imagino como será viver aqui, ao lado desta comunidade de gente pronta para o imprevisível. Espreito pelo portão de madeira e procuro pequenos pormenores que me fazem "lembrar" a minha vida aqui: uma mesa na entrada, pronta a receber quem chega e tem fome ou quer apenas sentar-se a apanhar os últimos raios de sol, escadas que levam a uma sala em tons terra, um sofá confortável, janelas que convidam a luz a entrar, alguns toques de cor, em tons quentes, a mostrar que ali há vida. Sonho com as portadas de madeira e como seria bom escancará-las assim que o sol nascesse ou fechá-las em dias mais frios, acendendo a lareira que a chaminé de pedra faz adivinhar. Estou sentada num muro de pedra que parece ter sido feito exactamente para o momento em que me apetecesse ficar por aqui. As minhas costas sentem o frio da temperatura certa para amenizar a meia dúzia de raios de sol que me aquecem as pernas e os meus pés ficam pendurados a sentir o musgo fofo que teima em nascer da pedra árida. Sinto-me em paz, como há muito tempo não tinha. Fiz a escolha certa, de estar dois dias apenas a falar comigo e com Ele. Vou trocando uns sorrisos pelo caminho e acaricio a chama que puz ao peito, num compromisso silencioso. Não sei se o cumpro, não sei se tenho forças, não sei se já sei o que Ele quer para mim. Aninho-me apenas no meu banco improvisado e deixo-me ficar, de olhos, ouvidos e coração abertos. Taizé, 25 de Agosto
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