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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

Retratos

"I penetrate into the depths of my subjects without their knowing it, and capture them whole."
Maurice de La Tour

Acaba hoje a exposição "Grandes Mestres da Pintura Europeia" e eu já andava a adiar há tanto tempo que não quis deixar de espreitar uma colecção que vai andar por aí a viajar durante 26 anos e que está em Lisboa desde Maio.

Gosto particularmente do estilo inconfundível da escola holandesa, mas a minha pintura preferida é mesmo a de uma mãe a alimentar o seu filho, de Maurice Quentin de La Tour, (que não consegui encontrar na net). Existe um quadro de La Tour no museu da Gulbenkian, o Retrato de Duval de l'Épinoy, que já me tinha chamado a atenção, mas este era mesmo especial. Percebia-se a ternura daquela mãe a pegar no seu bebé, e atrevo-me a dizer que também se percebia a ternura com que o pintor a retratou. De La Tour é conhecido por ser considerado o inventor do retrato psicológico e por pintar a pastel, numa técnica única que consegue captar para a tela o sentimento de quem está a ser retratado.

Gosto de ficar parada a perceber as linhas do lápis a formar a figura, os olhos, a boca, a expressão, as mãos, as vestimentas, aqueles pormenores tão particulares que nos falham à primeira vista. É engraçado pensar que ainda sentimos o sorriso daquelas pessoas a olhar para nós, 200 anos depois de terem desaparecido.

Vejo o auto-retrato do pintor e imagino-o meio tonto, a fazer perguntas caricatas àquela gente importante para lhes apanhar as expressões mais genuínas. Talvez por isso tenha morrido com uma doença do foro psicológico, por ter tentado entrar na cabeça dos outros que pintava... mas a mim apetece-me gente assim, que procura dentro de nós aquele qualquer coisa de especial para ficarmos com a melhor expressão na fotografia.
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At 16 outubro, 2006 13:32, Blogger R said...

Todas estas figuras estão a sorrir, como se o sorriso lhes limpasse a imagem e até a alma.
É engraçado ver aquilo que elas nos transmitem: a mim, dá-me vontade de lhes sorrir também...    



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