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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

Ideias claras sobre o essencial

Vivemos numa daquelas raras épocas que não sabe bem o que pensar acerca do Céu e do Inferno. A confusão nesta questão, de longe a mais decisiva de todas, é estranha porque, nos seus aspectos básicos, as coisas são realmente muito simples.

Primeiro, a eternidade não é, como tanta gente pensa, uma infinidade de tempo. Pelo contrário, a eternidade é a ausência do tempo, o "fim dos tempos". Isso significa que nessa situação perderemos este nosso terrível defeito de viver apenas um momento de cada vez e teremos a vida em pleno. Visto de outra forma, na eternidade as nossas opções tornam-se definitivas, consagradas acima do tempo, como a cerâmica ao sair do forno. Na eternidade cada um de nós viverá em integridade a opção básica a que decidiu entregar a sua vida.

O segundo elemento desta questão é que Deus nos ama apaixonadamente, a todos e a cada um, porque "Deus é amor" (1 Jo 4, 8 e 16). Assim, na Sua própria natureza, Deus quer a total felicidade para qualquer pessoa. Isso significa que Deus não condena ninguém. Ele leva sempre todos para o Céu.

Se juntarmos estes dois elementos, a conclusão é que na eternidade o amor de Deus respeita as nossas opções fundamentais. Cada um quer ser feliz à sua maneira e Deus, que nos ama muito e nos fez livres, quer que isso se verifique. Tal significa que há zonas do Céu em que o egoísmo elimina o amor, em que a violência e o prazer são os objectivos, em que o orgulho expulsa o próprio Deus. A essas zonas do Céu chama-se Inferno.

Deus concede a cada um que viva a eternidade da maneira que essa pessoa pensa ser a mais feliz. Aqueles que encontram a felicidade no louvor a Deus, que é a suprema beleza, o supremo prazer, a suprema bondade, esses estarão no Céu. Aqueles para quem "o seu deus é o ventre" (cf. Fl 3, 19), dedicam a sua vida a valores menores e querem uma felicidade que é a perdição. Essas coisas, que também Deus criou, são boas, mas colocadas acima do seu Criador caem no mal. Deus fez o Céu, nós fazemos o nosso próprio Inferno. Como disse Santo Agostinho, "o pecado traz consigo o seu suplício" (Comentários aos Salmos, Salmo 14, 3). Dar ao pecador o que ele quer é a sua maior tortura.

Que dizer então do lago de fogo, do juízo final, dos condenados? Trata-se simplesmente de uma forma sugestiva e colorida de dizer o mesmo, como uma mãe que assusta o filho com o papão se ele mexer em fósforos ou fichas eléctricas. O nosso tempo age como o rapazola insolente que, descobrindo que não há papões, vai meter os dedos na tomada de corrente.

Significa isto que não existe o Diabo? Claro que existe! A essa pergunta podemos até responder por experiência directa. Antigamente, quando se vivia em aldeias, as pessoas não viam o Demónio, mas acreditavam nele. Hoje vemo-lo claramente, mas deixámos de acreditar. Deixámos de acreditar por nos acharmos responsáveis. Assim, a partir do momento em que não conhecemos o Diabo, passamos a chamar demónios aos outros que conhecemos.

O inimigo da nossa natureza está bem visível a cada momento. No telejornal, nas séries televisivas, nos jogos de computador. Ele é até invocado pessoalmente em múltiplos filmes de terror ou bandas "metal". Em particular, é visível naquele mal puro, sem interesses, sem razões, sem justificações. O mal absoluto que vemos no terrorismo e na discriminação, mas também nos vírus informáticos. O prazer no mal, dos hooligans e do sado-masoquismo. O mal só pelo mal tem de ter uma causa autónoma.

De facto, quando deixámos de acreditar nessa personificação maléfica, baixámos as defesas e passámos a tolerar algumas das suas manifestações mais horríveis. Aborto, depravação, pornografia, gula, arrogância, e muitas outras, são hoje vistas como anedotas, expressões de personalidade, traços culturais, comportamentos excêntricos. Por isso o Diabo nunca foi tão visível como desde que deixámos de falar dele.

Estas ideias são tão simples que se estranha que um tempo tão sofisticado tenha tanta dificuldade em entendê-las. Para mais porque são essenciais. Todos vamos morrer e por isso é decisivo pensar no que vem depois. Esquecemos esses assuntos para nos dedicarmos ao progresso e eficiência do dia-a-dia. E chamamos a isso realismo. Como tratar da arrumação da mobília num navio a afundar. Só há um paralelo para esta atitude: a engorda no matadouro: "O homem que vive na opulência e não reflecte é semelhante aos animais que são abatidos." (Sl 49(48) 21).
João César das Neves
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At 20 junho, 2006 14:21, Blogger Rui Sousa said...

É triste passarmos ao lado do "Diabo" e nem fazermos nada para o "extreminar"..

Gostei deste exerto!!

Beijão    



At 20 junho, 2006 16:24, Anonymous Anónimo said...

O diabo existe?? Parece-me que não... é errado atribuírmos as culpas a um "diabo" quando nós somos os responsáveis por tudo aquilo que fazemos, pelo nosso modo de acção... se não for assim, faço merda e digo que a culpa foi do "diabo" que me influenciou... acho que Deus não acredita no Diabo, mas no Homem, que procura alcançar a perfeição e ser semelhante a Ele...    



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