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Um pouco mais de sol... eu era brasa.

Tu és todos os livros, todos os mares, todos os rios, todos os lugares. Todos os dias, todo o pensamento e todas as horas... Tu és todos os sábados, e todas as manhãs. Tu és todos os lábios, todas as certezas, todos os beijos... Tu és todas as noites em todos os quartos, todos os ventos em todos os barcos. Todos os dias em toda a cidade... Tu és só o começo de todos os fins. Tu és todos os sons de todo o silêncio, por isso eu te espero, te quero e te penso.
 

Essa morena quando canta... é um luxo só!


Veio de sorriso rasgado e histórias de ternura...

Senta-se e começa a cantar. Assim, na simplicidade de quem nos convida a entrar e sentar no sofá lá de casa.

Tem ar de diva, um misto de Ella e Elis, mas também de Aretha ou Billie. Não é nenhuma delas. Rosa Passos transborda bossa nova, com um cheirinho de samba bom.

O palco, a fazer lembrar os clubes de Chicago dos anos 30, tem apenas três cadeiras, o mesmo número de instrumentos e uma pequena mesa embelezada com um ramo de rosas brancas. Não precisa de mais. É perfeito para a genialidade de uma voz doce e tão extraordinariamente quente.

A seu lado, Paulo Paulelli, o homem dos sete instrumentos, que orgulhosamente chama de "meu filho". Percebe-se a cumplicidade, o acompanhamento quase instintivo com que faz brilhar a metade da sua laranja, ainda que "só" musical.

Ao longe, um outro filho, "o meu italiano", conhece a sua voz como ninguém e fá-la soar ainda mais límpida, profunda, intimista. A roçar o "divino", brinca Rosa.

Na bagagem traz os mestres: João Gilberto, Djavan, Dorival Caymmi, ... sempre Antônio Carlos Jobim. Mas também 30 anos de carreira com muitas canções. Cantora, compositora, guitarrista, Rosa é uma artista de mão cheia. Arrebata-nos com a emoção que coloca em músicas como "Jardim" ou "Dindi" e surpreende-nos com a energia e boa disposição em "Vatapá" ou "Eu sambo mesmo".

De uma simpatia tão genuína, Rosa conquistou o público. Recebeu duas ovações em pé, fez outros tantos encores e nós ficaríamos ali por toda a noite. Foi uma grande surpresa, a mostrar que o menos pode ser muito mais. Ela sabe.

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